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AS CONFISSÕES VERDADEIRAS DE UM TERRORISTA ALBINO
de Breyten Breytenbach
ISBN 9789722303552
Editor: Editorial Presença
Dimensões: 222 x 155 x 28 mm
Páginas: 316
Exemplar em muito bom estado.
PREÇO: 9.00€
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Breyten Breytenbach nasceu em Bonnievale, Cabo Ocidental a cerca de 180km da Cidade do Cabo e a 100km do extremo sul da África no Cabo das Agulhas. Estudou belas artes na escola Michaelis School of Fine Art da Universidade da Cidade do Cabo e tornou-se um adversário empenhado da política do apartheid. Deixou a África do Sul e foi para Paris na década de 1960. Quando se casou com uma mulher francesa de ascendência vietnamita, Iolanda, não foi autorizado a regressar. As leis da Prohibition of Mixed Marriages Act (1949) e do Immorality Act (1950) estabeleciam como crime o facto de uma pessoa branca ter relações sexuais com uma pessoa de raça diferente.
Numa viagem ilegal à África do Sul em 1975, foi preso e condenado a sete anos de prisão por traição: a sua obra The True Confessions of an Albino Terrorist (As Verdadeiras Confissões de um Terrorista Albino) descreve aspectos da sua prisão. Em junho de 1977, Breyten Breytenbach foi levado de novo a tribunal pelo governo sul-africano com uma nova série de acusações de terrorismo. Foi alegado que planeou um ataque de um submarino russo ao centro prisional da ilha Robben, através da organização Okhela, que alegadamente tinha fundado como grupo de resistência contra o apartheid no exílio. Mediante uma defesa bem sucedida, o juiz sentenciou a total falta de provas da existência da Okhela – que tinha sido a principal acusação no primeiro julgamento – e assim ele foi considerado não culpado de todas as acusações graves. Foi considerado culpado apenas no ponto "técnico" de ter contrabandeado cartas e poemas, para o qual foi aplicada uma coima nominal de cerca de cinquenta dólares.
Foi libertado em 1982 em resultado de uma enorme pressão internacional, regressou a Paris e obteve a cidadania francesa.
Passou a ser professor visitante na Universidade da Cidade do Cabo, na escola de pós-graduação de Humanidades, em janeiro de 2000[3] e também lecciona no Instituto Gorée em Dakar (Senegal) e na Universidade de Nova York, onde lecciona no programa de pós-graduação de escrita criativa.
A obra de Breytenbach compõe-se de numerosos volumes de romances, poesia e ensaios, muitos dos quais estão em africâner. Muitos foram traduzidos do africâner para inglês, e muitos foram publicados originalmente em inglês. Também é conhecido pelas suas obras de artes plásticas. Têm sido efectuadas exposições das suas pinturas e gravuras em inúmeras cidades por todo o mundo incluindo Johannesburg, Cidade do Cabo, Hong Kong, Amesterdão, Estocolmo, Paris, Bruxelas, Edimburgo e Nova Iorque.
Breytenbach foi descrito como o único exemplo de um "bom sul-africano" na canção I've Never Met A Nice South African (Nunca Conheci um Bom Sul-Africano). A canção foi escrita por John Lloyd para a série de TV britânica satírica Spitting Image.
É irmão de Jan Breytenbach, fundador da Brigada de Forças Especiais da África do Sul, e de Cloete Breytenbach, que é um correspondente de guerra com muitos trabalhos publicados.
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