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“Você não escreve o que quer. O narrador reflete sobre essa batalha pouco conhecida entre Soult e Wellington, em 1814, e sonha em torná-la o ponto de partida de um longo ciclo de romances. Tem tempo de sobra, porque acaba de afastar uma mulher que o ocupava duramente. Acha que pode escrever agora, em paz, o que quiser. Mas Gabrielle, ausente, está mais presente do que quando lá esteve. Ele nunca deixa de tentar entendê-lo e de se perguntar o que poderia separá-los. É, aliás, ela que o conduz impercetivelmente aos segredos da sua própria vida, ao próprio coração da sua longínqua infância. Sabe então o que deve escrever e escreve-o com júbilo. Este romance deve, portanto, desenvolver-se a três níveis, constantemente misturados: um esboço da vida provincial há mais de um século, o retrato de uma mulher infeliz e partilhada e a descoberta do que pode dar sentido a uma vida. Tentei compor uma variação sobre felicidade, amor e solidão.” José Cabanis.
Círculo de Leitores, 1975.
Edição integral.
Tradução de Luiz Rezende.
Capa dura, 127 páginas.
"A Batalha de Toulouse", por José Cabanis.