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Silvestre, um jovem aspirante a oficial miliciano, depois de ver rejeitados pela hierarquia militar propósitos para servir na Índia ou Macau, regressa a Angola e ao berço natal, o Lubango, distendido pelas faldas da serra da Chela.
No livro procura dar a conhecer algumas vivências da sua agitada vida, as interligações e as consequências com outras personagens e ocorrências.
O início da guerrilha, as mortes e a devastação. A resposta das forças armadas, os sacrifícios dos soldados menos preparados para uma guerra nos matos e no capim, o 25 de Abril e a dita “descolonização exemplar” sentem-se ao longo das suas páginas.
Mas brotam igualmente o amor, a paixão, novos desígnios e sentimentos puros, que tornam mais anemos esses dias sombrios, trazendo felicidade e harmonia.
Grita-se que a independência de Angola que os angolanos almejavam, negros e brancos, em concórdia, equidade e justiça, foi deturpada por interesses de parceiros exteriores, e ainda por negligência e colaboracionismo de dirigentes políticos inaptos então emergentes.
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