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O grande debate do nosso tempo - afirma Roberto de Mattei - não é de natureza política nem económica, mas de carácter cultural, moral e, em última análise, religioso. Desta polémica emergem duas visões do mundo: a visão dos que acreditam que há princípios e valores imutáveis e a visão daqueles que sustentam que não existe coisa alguma que seja estável e permanente, sendo todas as coisas relativas ao tempo, aos lugares, às circunstâncias.
Não existindo valores absolutos nem direitos objectivos, a vida humana reduz-se a um hedonismo espasmódico e à satisfação egoísta de instintos e "necessidades" subjectivas, que aparecem sob a forma de novos "direitos". O autor cita Bento XVI que afirmou então existir "uma ditadura do relativismo, que não reconhece coisa alguma como definitiva..."
Estas ideias simples são o fio condutor desta obra e uma excelente chave interpretativa e útil para a compreensão da profunda crise do nosso tempo.