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Trata-se de um notabilíssimo monumento, cuja valia assume expressão internacional, justamente porque caracteriza essa típica linguagem sui generis do Barroco nacional, tão distinta na sua expressão e ao mesmo tempo tão influenciada nas suas origens, das fontes barrocas italianas e francesas do século XVII, e que começa a ser lentamente reconhecido depois de um largo e injusto limbo de esquecimento.
O observador desprevenido não esperaria encontrar numa igrejinha de Beja, aliás modesta no seu prospecto de arquitectura, um tão rico espaço de obras da melhor arte barroca do século XVII, o que só por si justifica uma visita demorada. Acresce que o espaço guarda, também, as pinturas sobre tela, que são de Bernardes e de seu pai Pedro Figueira, bem como a luxuriante obra de talha dourada, que pertence a dois mestres entalhadores ao tempo famosos, Francisco da Silva e Manuel João da Fonseca, e as peças de imaginária estofada e policromada e, enfim, os azulejos do silhar, que são de Gabriel del Barco – ou seja, estamos perante um conjunto primoroso da melhor e mais moderna arte produzida no Portugal do tempo de D. Pedro II.
Este livro, amplamente ilustrado, atesta as valências dos projectos integrados aplicados ao campo do Património Cultural, reunindo técnicos de diversas especialidades, nomeadamente Vítor Serrão, Francisco Lameira e José António Falcão.
Autor: Vítor Serrão, José António Falcão e Francisco
Editoras: Alêtheia Editores
Páginas: 150