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Após algumas missões etnológicas no Congo, na Guiana e no Pacífico Sul, Francis Mazière, acompanhado de sua mulher, Tila, partiu em 1962 à redescoberta da Ilha de Páscoa.
Longe, perdida na imensidão do oceano Pacífico, última terra habitada frente ao profundo silêncio do Antárctico, a Ilha de Páscoa, com os seus vulcões e as suas falésias, guarda, fitando o céu, os seus quinhentos gigantes de pedra-o maior enigma da actualidade.
Como se terá processado o povoamento da ilha? Em que época? Quem esculpiu e ergueu as suas estátuas colossais? Como foi possível colocar esses gigantes de pedra na posição em que se encontram? E, finalmente, qual a origem da ilha? Eis as perguntas, tão misteriosas como fascinantes, a que Francis Mazière, após dois anos de estudos e escavações, nos traz hoje uma resposta.
Mas tal empreendimento apenas foi possível graças à amizade dos habitantes da ilha – um milhar de polinésios descendentes de uma gloriosa raça cruelmente perseguida no século XIX e daí para cá vivendo na maior humilhação, em condições que Francis Mazière nos relata com toda a força e toda a convicção de um coração generoso.
Tendo conquistado a confiança dos pascoanos, Francis Mazière empreendeu, numa retrospectiva de séculos, a busca extenuante, por vezes através da lenda, da verdade desta terra hoje maldita,
E a melhor recompensa para o seu trabalho veio-lhe finalmente dos habitantes de Páscoa, que, algumas semanas antes da sua partida, lhe ofereceram um glossário de ideogramas grafados na antiga língua da ilha, última obra de um sábio pascoano morto em 1914.
A narrativa desta expedição transformou-se assim num livro que se lê apaixonadamente com a mesma paixão que guiou Francis Mazière até aos segredos da Ilha do Silêncio.
Tradução: Maria Luísa Trigueiros
Capa Dura
322 Páginas
Apresenta carimbo de identificação do proprietário anterior, sem interferir no conteúdo do livro