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Desde a primeira publicação desta Antropologia Política, e sob o seu impulso, o interesse científico centrou-se no domínio de investigação e na via que ela tenta definir. A controvérsia, mais viva quanto o livro assumia um significado actual, que se somava no que os especialistas lhe atribuíam. J.F. Revel manifestou claramente o que estava em jogo no debate ao sublinhar 'o carácter subversivo do título aparentemente anónimo da obra'. Acentuou ele que a generalização do político, e a sua manifestação em todas as formações sociais, incluindo as mais 'primitivas', alimenta uma exigência crítica que contrariaria os pontos doutrinários defendidos por alguns antropólogos. Recusou 'a despolitização infligida à distância às sociedades arcaicas' — consequência de um dogma que nega a sua qualidade histórica, que privilegia as suas situações de equilíbrio, que acentua a sua aparente mobilidade, resultante de uma reciprocidade que deve reger as relações sociais, e que reduz, por fim, as suas estruturas ao estado de realidade mental.
Tradução: M. Rodrigues Martins
Colecção: Biblioteca de Textos Universitários
Data de Publicação: 1987
Capa Mole
202 Páginas