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«António José Branquinho da Fonseca nasceu em Mortágua, a 4 de Maio de 1905. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, onde cedo iniciou a sua actividade literária nas revistas Tríptico e Presença. A sua obra reparte-se pela poesia Poemas (1926), Mar Coalhado (1932), pelo teatro Posição de Guerra (1928), Teatro 1 (1939) e pelo romance, conto e novela Zonas (1932), Caminhos Magnéticos (1938), Rio Turvo (1945), Mar Santo (1952), Bandeira Preta (1956). O Barão, editado pela primeira vez em 1952, sob o pseudónimo de Antônio Madeira, é uma das mais significativas, densas e complexas novelas do autor. Um inspector das escolas de instrução primária, que declara não gostar de viajar, vë-se, por imposição das suas funções, coagido ao nomadismo. E dispõe-se a escrever para contar uma inesquecível viagem de serviço que inesperadamente o levou a um vetusto solar de provincia, o solar onde o Barão, depois de ter percorrido o Brasil. se condenou a um sedentarismo solitário e dramático. Personagem intrigante e contraditória, que oscila entre a tirania e o sentimentalismo, o Barão apodera-se do inspector para o obrigar a partilhar do seu mundo durante uma noite. Uma noite alucinante, em que tudo acontece: confidências delirantes e cenas imprevistas. que decorrem como num ritual de magia, culminando numa estranha aventura amorosa. A figura do Barão, que perturba, comove e revolta, com as suas qualidades e defeitos, as suas obsessões e os seus sonhos, è simultaneamente uma realidade, um mito e um simbolo Neste volume se incluem também dois dos mais belos contus do autor: As Mãos Frias e 10 Involuntários.»
Livros de Bolso
Nº páginas
152
Peso
107g