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Edição Ulisseia de 1966
Tradução de Ruy Belo
Indispensável contributo para as correntes literárias que se querem modernas, Blaise Cendrars rompe, com esta edição, o injusto silêncio a que tem sido votado entre nós, silêncio tanto mais de lamentar quanto certo possuir este aventureiro magnífico uma das vozes mais autênticamente originais, mais dinâmicas e comunicativas, mais audaciosas e apaixonadas de toda a literatura contemporânea.
Mas o que é afinal Moravagine? - pode perguntar algum leitor, antes de iniciar a leitura ou depois de voltar a última página, para um salutar confronto de opiniões. Jean Rousselot ora encara a obra como uma epopeia da destruição onde perpassam Goya, Bosch, Dante e mesmo já se reconhece Michaux, ora fala dessa estranha história de um homem que destrói, despedaça e pulveriza tudo o que ata, prende, oprime o homem da nossa época.