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Os baleeiros eram gente muito pobre, mestres em vário ofícios, que tudo largavam quando rebentava o foguete na vigia.
A sua heroicidade adivinha-lhes da capacidade de resistirem à penúria e não da coragem por matarem baleias a que eram obrigados, pois se o não fizessem outros o fariam com vantagens. Por isso esfolavam-se a remar para chegar primeiro aos sítios onde se encontravam os cardumes, molhavam-se até às entranhas com mar bravo ou chuva forte para, ao cair do dia, suados e resfriados de perigosas lutas, rebocarem até à fábrica o monstro inerte.