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A 25 de Abril de 1974, Celestino, caçador, ai de casa para o que aparenta ser uma batida aos campos da serra da Gardunha. Quando não regressa, ele é procurado, até que é encontrado com a cara desfeita, identificado apenas com o seu olho de vidro, colocado 40 anos antes pelo médico da aldeia.
Uma história que atravessa três gerações, contadas como se fossem episódios autónomos, mas tem ligação às personagens, todos ligados por si através da sua ligação de sangue: o avô, um médico do Porto que decidiu ficar na Gardunha para cuidar dos doentes; o filho, que fez duas comissões em Angola com o coronel António de Spínola, regressando totalmente modificado com aquilo que viu, e o neto, um exímio pianista com o dom de tocar Beethoven e Bach com igual mestria.
O livro deu o Prémio Leya ao seu autor, em 2011.