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Sinopse
EXTREMÓFILOS são uma categoria de organismos que vive nos extremos: lagoas alcalinas, águas tóxicas ou ácidas, no fundo dos mares, debaixo de enormes pressões, nos vulcões, em sítios muito quentes ou muito frios. EXTREMÓFILOS é uma colecção de livros, (dirigida por José Pacheco Pereira) com histórias, estudos, memórias sobre os extremos, na política, na sociedade, na vida.
Críticas de imprensa
«Depois de ter estudado o PCP e Álvaro Cunhal, José Pacheco Pereira tornou a ocupar um espaço deixado em aberto, dedicando-se à chamada esquerda revolucionária portuguesa [...].»
João Mesquita, Expresso
«José Pacheco Pereira (JPP) procede à revisão atenta do conflito sino-soviético, anotando a constituição, um pouco por todo o mundo, de estruturas autónomas alinhadas com as teses de Pequim. A genealogia ideológica da inaugural manifestação portuguesa desse fenómeno - a FAP/CMLP, criada em 1964 - é também objecto de tratamento neste volume [...].Mas para compreender essa história é necessário olhar antes o cisma sino-soviético e a primeira vaga de organizações m-l, o que esta obra sintética faz de modo particularmente eficaz.»
Miguel Cardina, Os Livros Ardem Mal
Nota do autor
«O Um Divide-se em Dois é o primeiro livro da colecção EXTREMÓFILOS e é um estudo sobre o movimento marxista-leninista nos países ocidentais (de cultura política e instituições "ocidentais", da Europa à Nova Zelândia) na sua fase genética, antes sequer de se poder falar de "maoísmo" propriamente dito, antes da Revolução Cultural. Nele se analisa o modo como o conflito sino-soviético foi evoluindo para a cisão do movimento comunista mundial, a política dos chineses e albaneses face aos Partidos Comunistas, e o impacto das teses chinesas no seu interior. Embora o conflito sino-soviético tenha sido muito estudado, este aspecto do conflito, as cisões marxistas-leninistas, praticamente não o foram, pelo que se trata de um estudo pioneiro, com as vantagens e inconvenientes dessa condição. (…) O estudo versa igualmente o impacto do conflito sino-soviético no PCP e a cisão que dá origem à FAP /CMLP, assim como o papel de Francisco Martins Rodrigues.»
José Pacheco Pereira, in Abrupto