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Esta é uma história da época do faraó Sneferu e da rainha Heteferes, pais do futuro faraó Quéops (ou Khufu), que mandará construir a mais impressionante das pirâmides do antigo Egipto. Mas trata-se também da história de Sedum, escravo que se tornará professor de Quéops. Ora foi precisamente com esta obra que Albert Salvadó – agora revelado ao público português – venceu o II Prémio Néstor Luján de Romance Histórico, em 1998.
Albert Salvadó demonstra ser senhor de uma notável capacidade fabuladora, sem nunca perder de vista a consistência de uma sólida infra-estrutura histórica. E, no entanto, este seu romance põe a nu toda uma trama narrativa, engenhosamente arquitectada, em que se sucedem os episódios dominados pela intriga e a conspiração, pelo amor e a paixão, pelo mistério e a aventura, e também pelo assassinato.
Foi em Andorra la Vella que Albert Salvadó nasceu, em 1951. Engenheiro industrial por formação, conseguiu transpor para a escrita o rigor dos técnicos, sem deixar de manifestar apreciável versatilidade literária, embora com nítida propensão para a narrativa. Em muito poucos anos, conseguiu-se como autor de romances históricos: El Enigma de Constantino el Grande (1997), O Professor de Quéops (1998), O Anel de Átila (1999) e a trilogia Jaime I el Conquistador (La Daga del Sarraceno, La Reina Húngara e Hablad Matadme). Com O Anel de Átila – também a publicar pela Terramar –, ganhou o Prémio Fiter y Rossell do Círculo de las Artes y de las Letras, de Espanha.
Merecem ainda destaque: Libertad para Satanás (1985); El Rapto, el Muerto y el Marsellés (2000), que recebeu o I Prémio Série Negra Planeta; e El Ojo del Diablo (2001), o mais recente dos seus romances policiais.