Cântaro que vai à fonte

Livro: Cântaro que vai à fonte...
Colecção: Coisas do Tempo Presente
Autor: Cunha Leal
Editora: Edição do Autor
1963
Peso: 250 g
Colectânea de ensaios reflectindo sobre a política, o exercício da cidadania e as grandes transformações sociais da época. Oferecendo ao leitor um quadro crítico da situação nacional, o autor procurou, entre outras coisas, definir a psicologia dos dirigentes portugueses, emitindo observações de ampla inquietação patriótica. Como o próprio esclarece: "Ao verificar que a Pátria corre o grave risco de se precipitar de encantilhão por um despenhadeiro, ninguém terá o direito de me impedir que clame a minha angústia, procurando dizer, com meridiana honestidade, o que penso sobre o presente e o futuro.""(...) E para tanto, este livro pretende definir, entre outras coisas, a psicologia dos dirigentes, que, em meu entender, estão infelicitando o país(...)”
Do índice: I - Os paradoxos da vida contemporânea; II - Em que se fala de autocracia e da teoria do ressentimento; III - Na floresta dos enganos; IV - Portugal e as suas deficiências técnicas e culturais. Anexos - O meu combate visto por um português, dois espanhóis e um columbiano.
O autor, natural de Pedrogão, Penamacor, iniciou a sua carreira política militando o Partido Centrista de Egas Moniz. Foi deputado Sidonista em 1918. Fundou em 1923 a União Liberal Republicana, tendo exercido funções como Reitor da Universidade de Coimbra em 1924 e 1925. Apoiante que foi do golpe de Estado do 28 de maio, foi indicado para vice-governador do Banco Nacional Ultramarino, no entanto o seu posicionamento político levou-o à oposição ao regime militar. Participa já nos anos 50 no Directório Democrato-Social, fundado por António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo Gomes. Como jornalista foi director dos Jornais "O Popular", "O Século" e "Vida Contemporânea". 
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