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. Lisboa, 1989 (data do depósito legal)
. Prefácio de Mário Soares
. Apresentação de A. Sedas Nunes
. Textos de Adriano Moreira, Durão Barroso, Eduardo Lourenço, José Pacheco Pereira, Pedro Santana Lopes, Jaime Nogueira Pinto, Isabel André, Francisco Lucas Pires, Miguel Lobo Antunes, António Vitorino, António de Sousa Franco, José Medeiros Ferreira, António Barreto, Jorge Miranda, Diogo Freitas do Amaral, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Álvaro Laborinho Lúcio, Guilherme d'Oliveira Martins, Jorge Braga de Macedo, Gomes Canotilho, Margarida Salema, António Almeida Santos, entre outros
. Revisão de texto de João Pedrosa
. Capa de António Mendes
. 1044 páginas
. Valor inclui portes em correio registado
«É verdade que o sistema partidário tem a maior importância entre nós no funcionamento do sistema de Governo, como adiante melhor se verá, e houve uma maior partidarização, "de facto", da eleição presidencial, no momento em que caducou o que já se chamou a «cláusula militar implícita». É verdade também que esta tese se tem visto em parte reconhecida, quer quando um Presidente (General Eanes) inspira um partido (PRD), quer quando um partido (PSD) condiciona o seu apoio a um candidato presidencial (Freitas do Amaral) à condição de que ele não fomente ou regresse no imediato a qualquer outro partido quer quando um terceiro partido (PS) vê o seu primeiro dirigente (Mário Soares) eleito como Presidente da República. Uma forma mais vasta desta tese, embora não necessariamente em acordo com a anterior, seria a de que o Presidente deveria ser consonante com a maioria, para que, segundo a revisão, o poder político se torne consequente e o Presidente, de novo, poderoso.»
Francisco Lucas Pires