Desamor

Pode morrer-se de amor ou dar-se a vida por ele.
«A premissa é clara: "Pode morrer-se de amor ou dar a vida por ele." Esperamos uma história intensa, sofrida, cheia de paixão e luxúria, com um final trágico, como todas as histórias de amor intenso, sofrido, cheio de paixão e luxúria.»
Ana Bacalhau

Nuno Ferrão, o autor, conta assim o seu livro:
«Na Travessa da Passagem, um café acolhe Leonardo e Constança, num palco de amor desunido e entrelaçado no folhear de um livro, em refúgio à chuva miudinha.
Constança e as páginas que devora, no recato dos finais de tarde. Leonardo, aprisionado ao encargo de promover o que o desmotiva.
Um encontro fugaz, no consumo dos dias, mastigados em rotina castradora. Renascem na colisão das almas, ao preço do amor. Quanto vale?»

E logo Ana Bacalhau, no prefácio, nos explica:
«Começamos a conhecer Leonardo, a personagem principal, e percebemos que, nisto de amores, ele é mais o equivalente ao anti-herói: aquele que nunca conheceu uma história arrebatadora, que sempre andou no assim-assim, ou na tragicomédia dos que não têm jeito para viver histórias de amor como as que se contam nos livros.»

E Ana Bacalhau avisa, como quem pede para lermos tudo até ao fim: «[] um amor de todos os dias, um amor sem literatura, pode ser tão tocante como os amores que vivem nos versos dos poetas. Intenso, sofrido, cheio de paixão e com um final que teria sido trágico, mas que o amor se encarregou de resgatar.»