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Livro:
-Bon-Odori em Tokushima, de Wenceslau de Moraes.
(Caderno de impressões intimas)
Prefácio de Bento Carqueja.
Edição Companhia Portuguesa Lda.
2 Edição 1916.
Tem 284 páginas, ilustracões a p/b no texto e extra texto.
Encadernação particular, feita nas oficinas Viúva de José de Sousa.
Está encadernado a azul, com lombada em pele preta, realçando o titulo e o autor com elementos decorativos a ouro.
Sinopse
O Japão tradicional do início do século XX, descrito pela lente daquele que foi o português que mais viveu e escreveu sobre este país.
Bon-odori é um vocábulo do budismo, mas adaptado para uma cerimónia onde se encontram os três princípios guias da cultura japonesa o budismo, o xintoísmo e o culto dos antepassados.
O escritor Wenceslau de Moraes, habitante de Tokushima desde o ano 1913, percorre a cidade, o campo, as aldeias em redor e os seus cemitérios, para um encontro com o passado e a história da cultura ancestral nipónica.
É um livro de crónicas do Japão com elementos autobiográficos, de história e cultura local. Tem um importante testemunho sobre a festa dos mortos.
Presentemente é uma obra estonteante, principalmente para nós ocidentais, no começo do século XX, quando o autor publica estes artigos, eles deviam parecer mágicos aos olhos dos leitores.
Todavia, em 1915 ele confessa ter escrito O Bon-odori em Tokushima muito à pressa, como que de empreitada, diz até que é um livro medíocre e foi publicado crivado de gralhas.
Em carta endereçada a José Simões Pires, considera que no Bon-odori em Tokushima existem passagens que nem ele próprio as entende.
*EXEMPLAR em EXCELENTE estado.