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O clássico sobre a arte da discordância
Cartas a um Jovem Dissidente, do saudoso escritor britânico Christopher Hitchens (1949-2011), é um relâmpago numa era de conformismo, tendências e consenso. Um livro fundamental para uma visão crítica do mundo, que a Guerra e Paz tem a honra de publicar pela primeira vez em Portugal.
Inspiradas na estrutura formal de Cartas a um Jovem Poeta, de Rainer Maria Rilke, estas missivas não têm, avisa Christopher Hitchens - um dos intelectuais mais influentes e controversos dos últimos 30 anos - as maneiras polidas e o «tom atencioso» do poeta alemão. Ao invés, encorajam a resistência ao conformismo e o desenvolvimento do pensamento crítico e da discordância para a integridade pessoal, a discussão informada e para a própria democracia.
Fazendo-se acompanhar de alguns dos mais célebres dissidentes da História - Émile Zola e George Orwell são alguns dos desajustados invocados nestas páginas - Hitchens explora, no seu incomparável tom de irreverência, temas como a natureza do debate e do humor, a religião, a liberdade de expressão e a responsabilidade moral de desafiar a injustiça, num inesquecível manifesto sobre a força vital da dissidência na sociedade, que é, em simultâneo, um convite a pensar e agir corajosamente em nome da verdade.